Bem, primeiro vou me apresentar. Meu nome é Nicolle Taylor, tenho 28 anos e não sou escritora. Apenas rabisco coisas que saem da minha mente confusa, perturbada e poucas vezes alegre.
Tenho alguns transtornos psicológicos que me impedem de sentir as coisas da forma exata como elas são. Grande parte do que sinto é causado por remédios que alteram drasticamente meus hormônios e meu humor.
Nesse momento estou lendo seu livro Paris para um e outros contos, e uma das coisas que eu queria dizer é como eu gostaria muito de ser uma de suas personagens, de viver essa mudança que todas elas passam, de sentir o "novo" que sempre chega quando se abre uma oportunidade para a vida e suas surpresas. Seus livros causam isso. E se sou a única pessoa nesse planeta a sentir isso, é uma pena, porque eles realmente causam essa alegria momentânea que dá vontade de dançar nua sob a chuva, de correr por aí gritando e rindo de qualquer coisa que exista, de chorar copiosamente ao ouvir uma música que toque a alma, de dizer a todos que amo o quanto de fato eu os amo.
Eu queria ser Nell, Sophie e todas as outras. E de alguma forma, eu me sinto uma delas. Em cada palavra que você escreve, em cada descrição de caráter, personalidade e pensamento, eu me sinto uma delas. Eu choro com as lágrimas delas e sorrio com cada sorriso e triunfo que elas conseguem em suas histórias.
São poucos escritores que me fazem sentir arrebatada e momentaneamente feliz às 11:00 da manhã de uma terça-feira. Então obrigada.
Obrigada por cada minuto de prazer, cada letra sua que atingiu meu espírito, cada final feliz que me fez sentir que tudo é possível, mesmo quem em maior parte do tempo eu não acredite de fato nisto.
Obrigada, Jojo Moyes.
Por Monique Oliveira
@niqueliv
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