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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Carta a Jojo Moyes

Olá, Jojo. Desculpe-me pela intimidade em te chamar de Jojo, porque você não me conhece e eu só conheço alguns de seus livros. Mas é exatamente esse motivo que me faz escrever esta carta. Porque suas histórias me causam um tipo de euforia que poucas vezes na vida eu consigo experimentar.
Bem, primeiro vou me apresentar. Meu nome é Nicolle Taylor, tenho 28 anos e não sou escritora. Apenas rabisco coisas que saem da minha mente confusa, perturbada e poucas vezes alegre.
Tenho alguns transtornos psicológicos que me impedem de sentir as coisas da forma exata como elas são. Grande parte do que sinto é causado por remédios que alteram drasticamente meus hormônios e meu humor.
Nesse momento estou lendo seu livro Paris para um e outros contos, e uma das coisas que eu queria dizer é como eu gostaria muito de ser uma de suas personagens, de viver essa mudança que todas elas passam, de sentir o "novo" que sempre chega quando se abre uma oportunidade para a vida e suas surpresas. Seus livros causam isso. E se sou a única pessoa nesse planeta a sentir isso, é uma pena, porque eles realmente causam essa alegria momentânea que dá vontade de dançar nua sob a chuva, de correr por aí gritando e rindo de qualquer coisa que exista, de chorar copiosamente ao ouvir uma música que toque a alma, de dizer a todos que amo o quanto de fato eu os amo.
Eu queria ser Nell, Sophie e todas as outras. E de alguma forma, eu me sinto uma delas. Em cada palavra que você escreve, em cada descrição de caráter, personalidade e pensamento, eu me sinto uma delas. Eu choro com as lágrimas delas e sorrio com cada sorriso e triunfo que elas conseguem em suas histórias.
São poucos escritores que me fazem sentir arrebatada e momentaneamente feliz às 11:00 da manhã de uma terça-feira. Então obrigada.
Obrigada por cada minuto de prazer, cada letra sua que atingiu meu espírito, cada final feliz que me fez sentir que tudo é possível, mesmo quem em maior parte do tempo eu não acredite de fato nisto.
Obrigada, Jojo Moyes.

Por Monique Oliveira
@niqueliv

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