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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Nossos Dias

Ate onde irei sem saber pra onde vou?
Ate quando sentirei o que não sei ao certo?
Quando foi que deixei o silencio me guiar?
Sei que estou prosseguindo.
Sei que não posso desistir.
O vazio pode ser necessário pra recomeçar.
A dor mantem minha sanidade
Enquanto a falta me diz que é adiante.
Quanto mais terei de mudar pra me encontrar?
Quanto de mim estará porvir?
Sentado, abraçado às minhas pernas,  como uma criança perdida,  me agarro ao silêncio na esperança de que o tempo resolva tudo.
Mas a cada dia que passa,  isso parece mais um cliché de auto ajuda pra tentar mudar o foco do sofrimento.
Nem silêncio, nem gritos, nem tempo.
Tudo se resume a uma aspirina que ameniza essa dor de cabeça, mas não cura a enxaqueca crônica de uma mente lotada de pensamentos confusos e desconexos.
Infelizmente, o google maps não mostra a rota para o fim de toda essa agonia.
E eu só continuo em frente, sem esperança e sem respostas para todas as minhas perguntas que insistem em me acompanhar em todo lugar que estou.


Texto: Reis de Oliveira

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